Se você tem e-mail provavelmente já deve ter recebido. Mas certamente já ouviu falar.
Você recebe uma mensagem eletrônica de otimismo, esperança, conforto... até que surge o aviso final: “Atenção: não quebre esta corrente. Repasse esta mensagem para 10 pessoas e algo de muito bom acontecerá com você”.
São as tais “correntes” que circulam na internet. E há quem se preocupa quando as recebe. “E se eu passar adiante, e o meu desejo se realizar?” ou pior “E se eu não repassar e meu computador queimar?”
Brilhante mesmo foi o desabafo bem-humorado de alguém cansado das correntes: “Para todos aqueles que em 2010 me passaram correntes dizendo que, se eu as reenviasse, iria ficar rico ou milionário, informo que não funcionou. Em 2011 peço a gentileza de me enviarem dinheiro, presentes, vales de gasolina ou tickets”.
É fato que nossos dias estão banhados de superstição, ainda que camuflada. Bênção e maldição parecem andar lado a lado, provenientes de nossos ultra-poderes virtuais. E, assim, lentamente nos aprisionamos a nós mesmos em correntes. Nossas crenças acabam girando sobre o que vamos fazer ou deixar de fazer, e as recompensas (ou castigos) que receberemos.
Será que isso funciona com Deus? Não, não funciona.
Com Deus a relação é diferente. Não está baseada no que nós podemos fazer, mas sim no que Ele fez e ainda faz por nós.
Pare e pense: como Deus nos trataria com base nos conteúdos de e-mails que enviamos ou que não enviamos? Como Deus agiria conosco com base nas palavras que proferimos em momentos de desequilíbrio, por exemplo? Como Deus retribuiria a humanidade que cada vez mais despedaça famílias e alimenta o desejo de crescer às custas de outros?
Seja honesto: há possibilidade de recompensa quando olhamos com exatidão para a vida que levamos? Não, não há. Você pode participar de mil correntes e ter sorte em todas elas. Mas, se não tiver Jesus como Salvador, nada do que você fizer vai realmente resolver.
Porque o segredo não está naquilo que fazemos, por mais bem-intencionados que estejamos. O segredo está e sempre estará no que Jesus fez.
Com um só golpe Ele “esmagou a cabeça da serpente”, pagou a culpa que era só nossa e nos devolveu uma esperança que ultrapassa os limites da banda larga. E o melhor: com a sua vitória, Jesus quebrou as “correntes” que nos aprisionavam.
Se o que Jesus fez por mim faz sentido, então perceberei que Ele não está interessado em correntes. Ele está interessado que eu confie nele e viva livre, pela fé.
Por isso, que tal se, ao enviarmos uma bonita mensagem de esperança, acrescentássemos um último slide: “O Senhor nos tirou da escuridão, das trevas, e quebrou em pedaços as correntes que nos prendiam” (Salmo 107.14)?
Atenção: se ao final da leitura desse artigo, você quiser reparti-lo com alguém, Jesus o abençoe. Caso contrário, que Ele igualmente o abençoe.
(Pastor Júlio Jandt - IELB)
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