quarta-feira, fevereiro 23, 2011


“A riqueza se parece com a água do mar: quanto mais dela bebemos, tanto mais sede experimentamos. O mesmo se aplica à fama”.
(Arthur Schopenhauer, filósofo, ALE, 1788-1860)

A hora dos “Kadafis”

               Não se sabe quais serão as conseqüências, se democracia ou outro tipo de opressão após as rebeliões populares no mundo árabe. Mas uma coisa é certa, todos os ditadores vão cair e o fim deles seguirá na medida como lidaram com o povo. Isto deveria abrir os olhos das autoridades corruptas aqui no Brasil, já que a consciência deles está lacrada. O chamado “efeito dominó” pode vir para o lado de cá do Atlântico, fazer o povo sair às ruas e clamar pela renúncia dos ditadores camuflados em políticos, que aumentam de forma absurda os seus salários, promulgam e executam leis em benefício próprio, sem obedecer aos compromissos com o povo. 
             Há três mil anos os judeus, influenciados pelos vizinhos, se rebelaram para, incrivelmente, exigir uma ditadura. “Queremos um rei como acontece em outros países”, insistiram. Havia insatisfação com os atuais governantes, “interessados somente em ganhar dinheiro, aceitavam dinheiro por fora e não decidiam os casos com justiça” (1 Samuel 8.3). Samuel explicou o que aconteceria se o pedido fosse atendido. Suas riquezas, filhos, terras, tudo seria usado para atender aos caprichos do rei. Foi o que aconteceu. O primeiro monarca, Saul, tornou-se um legítimo “Kadafi”. No quarto reinado houve guerra civil  e o reino ficou dividido entre Norte e Sul. A maioria dos reis seguiu o caminho da corrupção e injustiça, e teve um fim trágico. 
               A Bíblia não defende nenhuma forma de governo, se republicana, monárquica ou outro sistema. Mas uma coisa ela diz: “Quando as autoridades cumprem os seus deveres, elas estão a serviço de Deus” (Romanos 13.6). E quais são estes deveres? Está lá no começo: “Sejam honestos; sejam sempre corretos para que vivam” (Deuteronômio 16.20). Infelizmente, qualquer governo em qualquer regime sempre cometerá injustas, porque é humano, é pecador. Por isto o contraste quando a referência é o reinado de Cristo: “As bases do seu governo serão a justiça e o direito desde o começo e para sempre” (Isaías 9.7). Em todo o caso, que os “Kadafis” da vida fiquem atentos, pois a hora 
deles sempre chega. 


(Marcos Schmidt  - Igreja Evangélica Luterana do Brasil - Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS)

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

“Não existe uma fórmula para o sucesso. Mas, para o fracasso, há uma infalível: tentar agradar a todo mundo”.Herbert Bayard, década de 1950, EUA

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

TEIMOSIA FARAÔNICA

        A história sempre se repete. O ex-ditador do Egito seguiu direitinho os passos do colega, conforme as páginas de Êxodo. Somente após as 10 pragas que o rei egípcio se convenceu e deixou o povo israelita sair para a liberdade. O dois faraós desistiram não porque perceberam o erro, mas porque sentiram na carne a adversidade. Um deles voltou à obstinação e submergiu com o seu exército nas águas do Mar Vermelho. O atual buscou refúgio num balneário neste mesmo mar, e segue o caminho de qualquer ditador. 
        A teimosia faraônica acontece todo o dia também com gente do povo. Pode ser um simples plebeu, mas com conseqüências faraônicas. A principal é a privação da liberdade, começando consigo mesmo quando se está correntado numa decisão. Correntes do rancor, desonestidade, descrença, inimizade, egoísmo, infidelidade, ciúme, vícios... Tudo gerando sofrimento para o próximo, o cônjuge, os filhos, os colegas, o povo.   
        Mas o ato de abdicar depende mesmo de uma força superior. A teimosia é terrena, o poder para a renúncia é divino. “Como vocês são teimosos”, reclamou Estevão para aqueles que depois o apedrejaram. “Como são duros de coração e surdos para ouvir a mensagem de Deus. Vocês sempre têm rejeitado o Espírito Santo” (Atos 7.51). Outro mártir escreveu que “Cristo nos libertou para que sejamos realmente livres”. E sublinhou:  “O que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer” (Gálatas 5.1,17). 
        Minha avó tinha uma história do avô dela. Dizia ela que era pura verdade. Ele era “cabeça dura” e descrente. Um dia, debaixo de um terrível temporal, voltava com o seu burro para casa, mas o animal empacou no caminho e não tinha jeito de sair do lugar. De tanta raiva rogou uma praga: “Se Deus existe, que um raio caia sobre este burro”. Dito e feito. O burro ficou ali mesmo, todo chamuscado. E o meu tetravô dali em diante mudou de vida e morreu com a Bíblia aberta sobre o peito.   
        Para o Faraó o raio foi a décima praga, para Mubarak a rebelião do povo. E para os demais teimosos? Sem dúvida a historia se repete no Egito e em qualquer outro lugar.   


       (Marcos Schmidt - Igreja Evangélica Luterana do Brasil - Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS - 17 de fevereiro de 2011) 

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Golgotha - Via Crucis

Quando uma igreja fica sem graça?

Como alguns já disseram, a Igreja é uma comunidade terapêutica com a missão de mostrar o caráter de Cristo através das boas obras e que resulte em valorização, crescimento e libertação do ser humano lhe dando uma nova perspectiva de vida em Graça.

Graça essa que não impõe, manipula, impropera vitupério nem vende ilusões de uma fé acessível pelo poder de aquisição da indulgência pelo fiel.

Como gostaria que isso fosse unanimidade entre todas as nomenclaturas religiosas que se propõem a serem voz de Deus, mas que por suas atitudes autenticam que são filhas das trevas, pois não enxergam um palmo a frente do nariz.

Partindo do pressuposto de que Igreja "gr. ekklesía" é a convocação individual, que ganha contornos de expressão plena na coletividade, é que levanto a questão: “Quando Uma Igreja Fica Sem Graça?

Quando movimentos como “Marcha para Jesus”, “Gideões Missionários”, “ Shows do Diante do Trono” entre outros, que tem o potencial de se tornarem em manobra de massas, conseguem mobilizar e motivar mais pessoas do que uma convocação para assistência social ou socorro aos desamparados vitimados pelas tragédias da vida.

Quando dízimos e ofertas que são tão anunciados e acariciados por líderes que dependem deles, são destinados para “fins sem fim”, menos para alimentar o faminto, socorrer o necessitado e amparar o maltratado.

Quando as músicas cantadas são para excitar o psicológico que precisa de uma overdose de adrenalina gospel, com clichês cansativos, maçantes e vazios do tipo: “vai chover”, “fogo e glória”, “restitui”, “unção de dupla honra”, “rio de benção”, “geração de excelência”. A lista é longa e rasa de conteúdo, e os louvores são para exaltar o mimado adorador e não ao Senhor.

Quando as vestimentas e os “pêlos” dos santos se caracterizam como meio de santidade, violentando a Graça e deixando absolutamente claro que a obra de Cristo na cruz não foi suficiente e perfeita, precisando assim ser melhorada com coisas do tipo: Vista isso e não aquilo, bigode pode, barba é do capeta, cabelo não se corta, perna não se rapa. Ah... me poupe!!!

Quando os meios justificam os fins numa conspiração maquiavélica onde o importante é o que funciona e dá certo, não importando se é ético, coerente e honesto. Nessa corrente de pensamento, sal vira tapete de exorcismo, rosa ganha status de ungida, sabonete se consagra como terapêutico e método divino de cura, óleo de soja Lisa se transforma em azeite de Israel, fitinha vermelha amarrada no braço vira proteção do “Padroeiro Jesus”, suor do pregador é material de milagre, paletó de “profeta” proporciona boliche humano, e aí não existem limites para as esquisitices e aberrações da “Gospel Lândia”.

Quando metodologias de crescimento e gestão eclesiástica são sacralizadas e divulgadas com a “áurea” de “estratégia do coração de Deus”, para que os membros sejam manipulados a fazerem adesão as ambições de um líder egocêntrico, menosprezando assim a simplicidade do Evangelho e a ação de convencimento do Espírito Santo.

Quando programações e campanhas intermináveis são o carro chefe de “entretenimento do povo”, um artifício para prender o rebanho e não deixar que comam em outro pasto, ou que desenvolvam consciência própria, o que ameaçaria o monopólio gerencial sobre a vida alheia.

Quando as normas e o estatuto da denominação ganham um altar de idolatria no coração, tendo assim o poder de influenciar para que não se salve uma vida no sábado porque a lei não consente, ou, segregar alguém na santa ceia porque o regulamento interno “do Tribunal Justiceiro”, não permite que se usufrua do direito legítimo de ir ao cinema ou jogar futebol. É a supremacia das regras da religião subjugando os sentimentos e individualidade do ser humano.

Quando batalha espiritual e experiências místicas carregadas de emocionalismo e terrorismo infernal, ocupam mais tempo do que a exposição da Palavra e a comunhão entre os irmãos.

Quando as pessoas se sentem motivadas a irem a uma reunião, só por causa do líder pop star que é carismático e ministra aquilo que a “Vox Populi” deseja ouvir, ainda que não seja procedência da “Vox Dei”.

Quando os menos favorecidos e de menor contribuição financeira são esquecidos, e os mais abastados e de maior contribuição são paparicados.

Quando títulos eclesiásticos que são tão reverenciados e evocados pelos “clérigos do púlpito”, se tornam ocultamente no coração, o motivo de repreensão, disciplina e exclusão por não se dirigirem a “vossa santidade” pelas prerrogativas por ele conquistada com tanto empenho no “plano de carreira ministerial”.

E quem desejar, pode acrescentar...

Franklin Rosa De Oliveira
Várzea Paulista - SP
Site: http://conexaodagraca.blogspot.com/

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

AUTO-AJUDA OU DEUS AJUDA?

Os livros mais famosos são os de auto-ajuda. Mas os que menos ajudam, ou ajudam até ali. “Acredite em suas capacidades, você
pode, tudo depende da sua força de vontade”. Isto seria verdade se
os desafios fossem apenas a superação de problemas físicos,
emocionais, materiais. Sabe-se que a pessoa otimista enfrenta as
batalhas da vida com maior sucesso. Exemplos estão aí na biografia
de muita gente. Mas a vida humana não se resume só em músculos,
cérebro, hormônios, coração.
Existe a crença de que a vida é obra do acaso. Que tudo apareceu
através de uma explosão cósmica que cabia na palma da mão, e que,
em frações de segundos expandiu-se, surgindo tempo, matéria e o
Universo com bilhões de galáxias, cada galáxia com bilhões de
estrelas. E depois veio a evolução, a vida no planeta Terra e o
próprio ser humano. Segundo a ciência, tudo isto um dia vai voltar
para o que era antes, isto é, para o nada. Surge, então, uma
pergunta que o cachorro nem o macaco fazem: Qual o sentido da minha
vida neste infinito e finito Universo?
No livro _Uma Vida com Propósitos_, Rick Warren lembra que “se
concentrarmo-nos em nós mesmos, jamais desvendará o propósito de
nossa vida”. Confirma isto por aquilo que disse um famoso cientista
ateu: “A menos que se admita a existência de Deus, a questão que
se refere ao propósito para a vida não tem sentido”. Warren sugere
que há propósitos de vida dirigidos por sentimentos de culpa, ou
pelo rancor e pela raiva, pelo medo, pelo materialismo, ou pela
necessidade de aprovação. Ressalva, no entanto, que fomos feitos por
Deus e para Deus – e, enquanto não compreendermos isso, a vida
jamais terá sentido.
A experiência no aconselhamento tem me mostrado que as pessoas
sossegadas, felizes e tranquilas são aquelas que vivem o real sentido
da sua existência. Aquelas que receberam ajuda pelo Livro dos livros,
onde diz que Deus criou tudo o que se vê e o que não se vê, e que
através de Cristo resolveu trazer de volta para si todo o Universo
(Colossenses 1.20). Ter esta fé faz a diferença num mundo cada vez
mais sem sentido.
(Marcos Schmidt- pastor luterano em Novo Hamburgo, RS)

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Congresso Distrital De Jovens 2011

Em 2011 o Congresso Distrital de Jovens será em Teresina-PI. No Blog da Congregação de Teresina há um vídeo mostrando o espaço onde será o congresso e um convite espacial. Veja;

http://ielbteresina.blogspot.com/2011/02/convite-para-congresso-distrital-2011.html

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Educadora religiosa chama atenção para o perigo dos cânticos de autoajuda:


"A educadora religiosa Isabel da Cunha Franco se mostra preocupada com a 
letra de alguns cânticos que estão sendo entoados hoje, tais como: "Bendito 
serei", "Transbordarei, prosperarei" e "Somos mais que vencedores": "Quando 
tais músicas predominam, sem perceber, vamos trocando o culto que é devido 
ao Senhor pelo louvor ao ego". Isabel teme que estes cânticos focados no 
"eu" tornam-se instrumentos de autoajuda e que os crentes absorvam muitos 
valores da sociedade atual em busca de sucesso e vantagens." 

Revista ULTIMATO, página 14, janeiro fevereiro 2011.

Motivação Para ir à igreja

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Curso – Pedagogia Bíblica Infantil

Excelente curso para professores de Escola Bíblica.
Ao clicar na imagem você será conduzido ao site Buzzero.com
aí é só preencher os dados abaixo da descrição do curso.

Idéias para o Dia das mães;

Cantos para Dia das mães
1. Tem um anjo
Tem um anjo pequeno numa verde colina, / onde desde criança, minha vida passei. / Nele tive ao meu lado, a melhor mãe que eu vi. / Foi-me todo carinho, / mil ternuras de amor, / Oh que mãe a que eu tive!
E Perdi-a tão cedo, dura morte a levou / quando eu era pequena já sabia montar. / Tanto em meu bem fizera esta mãe tão querida / que ligeiro partiu desse doce encanto onde outrora viveu.
Tem um anjo pequeno numa verde colina, / onde desde criança, minha vida passei. / Minha mãe já partiu, para a vida do além, / que de um dia também, para Deus ao meu anjo e partir para lá.
2. Pai Nosso da Mamãe
Pai Nosso que estás no céu, / Santificado seja o teu nome. / Venha o teu reino na vida de cada mamãe. / O Pão de cada dia, não deixes faltar senhor. / Cumpra-se nelas o teu querer. / Teu caminho de amor. / E que prossigam perdoando / e recebendo teu perdão. / Livra de todo o mal e de cair em tentação. / Pois teu é o reino, o poder e a glória / pra sempre. / Amém.
3. Mãe
Mãe, a vida foi você quem me deu, / e a cartinha me fez entender. / Mãe, o que eu sou, / o que eu tenho é você. / Mãe, eu amo você.
::Mãe, eu vivo / pedindo a Deus / que esteja sempre a seu lado. / Te cubra de bênçãos / iluminando o seu lar / que um dia tão triste eu deixei.
Mãe eu me lembro / quando eu parti, / dos teus olhinhos vi uma lágrima cair. / Se você quiser me ver / e a saudade aumentar, / mãe, eu aqui estarei:: / Mãe, eu aqui / estarei!
4. Homenagem pra Mamãe
Mamãe! Mamãe! Mamãe!
Pensei! Pensei! Pensei! / Em fazer para você, / uma homenagem, mas não sei como dizer. / Quanto eu a admiro mamãezinha linda flor. / Quanto eu preciso mamãezinha do seu amor. / Se carinho e sua atenção / ::trazem todo dia alegria ao coração::
Pensando muito bem / vou agradecer a Deus. / Nesta homenagem eu já sei que vou dizer; / Muito obrigado pela mãe que deu pra mim! / Muito obrigado pelo bem que faz pra mim! / Seu carinho e sua atenção / ::trazem todo dia alegria ao coração::
Mamãe! Mamãe! Mamãe!
5. Mamãe é pra mim
            D                                            A
::Mamãe é pra mim, / mamãe mais bonita.
                                                              D
Mamãe é pra mim, / mamãe mais bonita::
      G                                                  D
::A sua beleza mamãe, / vem do coração.
                        A                                  D
Tão cheio de amor, amor do Senhor Jesus::.
            D                                               A
::Mamãe é pra mim, / mamãe mais bondosa.
                                                              D
Mamãe é pra mim, / mamãe mais bondosa::
       G                                                 D
::A sua bondade mamãe, vem do coração,
                        A                                    D
tão cheio de amor. / Amor do Senhor Jesus::
6. Gratidão
Outras Musicas para o Dia das mães