quarta-feira, fevereiro 09, 2011

AUTO-AJUDA OU DEUS AJUDA?

Os livros mais famosos são os de auto-ajuda. Mas os que menos ajudam, ou ajudam até ali. “Acredite em suas capacidades, você
pode, tudo depende da sua força de vontade”. Isto seria verdade se
os desafios fossem apenas a superação de problemas físicos,
emocionais, materiais. Sabe-se que a pessoa otimista enfrenta as
batalhas da vida com maior sucesso. Exemplos estão aí na biografia
de muita gente. Mas a vida humana não se resume só em músculos,
cérebro, hormônios, coração.
Existe a crença de que a vida é obra do acaso. Que tudo apareceu
através de uma explosão cósmica que cabia na palma da mão, e que,
em frações de segundos expandiu-se, surgindo tempo, matéria e o
Universo com bilhões de galáxias, cada galáxia com bilhões de
estrelas. E depois veio a evolução, a vida no planeta Terra e o
próprio ser humano. Segundo a ciência, tudo isto um dia vai voltar
para o que era antes, isto é, para o nada. Surge, então, uma
pergunta que o cachorro nem o macaco fazem: Qual o sentido da minha
vida neste infinito e finito Universo?
No livro _Uma Vida com Propósitos_, Rick Warren lembra que “se
concentrarmo-nos em nós mesmos, jamais desvendará o propósito de
nossa vida”. Confirma isto por aquilo que disse um famoso cientista
ateu: “A menos que se admita a existência de Deus, a questão que
se refere ao propósito para a vida não tem sentido”. Warren sugere
que há propósitos de vida dirigidos por sentimentos de culpa, ou
pelo rancor e pela raiva, pelo medo, pelo materialismo, ou pela
necessidade de aprovação. Ressalva, no entanto, que fomos feitos por
Deus e para Deus – e, enquanto não compreendermos isso, a vida
jamais terá sentido.
A experiência no aconselhamento tem me mostrado que as pessoas
sossegadas, felizes e tranquilas são aquelas que vivem o real sentido
da sua existência. Aquelas que receberam ajuda pelo Livro dos livros,
onde diz que Deus criou tudo o que se vê e o que não se vê, e que
através de Cristo resolveu trazer de volta para si todo o Universo
(Colossenses 1.20). Ter esta fé faz a diferença num mundo cada vez
mais sem sentido.
(Marcos Schmidt- pastor luterano em Novo Hamburgo, RS)

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