A organização Christian Solidarity Worldwide (CSW) foi informada de que onze membros da Igreja do Irã comparecerão ao Tribunal Revolucionário de Bandar-Anzali para serem julgados por supostamente realizar “atividades que perturbam a ordem pública” e por beber álcool. As acusações estão relacionadas ao seu envolvimento com igrejas clandestinas e realizar a Santa Ceia.
Entre os cristãos que serão julgados estão o pastor Abdolreza Ali-Haghnejad e sua esposa Anahita Khademi, Mahmoud Khosh-Hal e sua esposa Hava Saadetmend, Fatemah Modir-Nouri, Mehrdad Habibzade, Milad Radef e Behzad Taalipas, e Amir Goldoust, sua irmã Mina Goldoust, e sua avó Zainab Bahremend.
Houve um grande aumento na opressão do governo contra os cristãos evangélicos, acompanhado de diversas prisões. No dia 4 de janeiro, Morteza Tamadon, o governador de Teerã, chamou o movimento cristão de “seita falsa, depravada e corrupta, que se infiltra no islamismo como um parasita sob um disfarce de cristianismo”. Até agora, foram confirmadas 254 prisões de cristãos, em 33 cidades, no período de junho de 2010 a fevereiro de 2011. No entanto, o número oficial é muito maior.
O julgamento de outros seis membros da Igreja do Irã foi reagendado para o dia 5 de abril, para permitir que os promotores tivessem mais tempo de juntar novas evidências. Depois, foi adiado novamente, para dar a oportunidade de os advogados de acusação buscarem depoimentos das igrejas tradicionais que atestem a culpa dos cristãos.
No entanto, os advogados de defesa estão otimistas de que todas as acusações sejam derrubadas no tribunal.
Fonte: Portas Abertas
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