Limpar uma casa, um carro, uma roupa. Toda a faxina é uma atitude nobre e recompensável, pois é bom ver tudo limpinho!
Divulgou-se que a presidente(a) Dilma ousou fazer uma espécie de faxina demitindo pessoas envolvidas em corrupção. Porém já está colhendo dificuldades, pois os companheiros dos demitidos ou investigados já andam se revoltando.
Fingir que não vê a sujeira traz seus benefícios pessoais. Afinal a pessoa não se envolve, não cria inimigos, não suja as mãos.
Como tu tens feito em tua vida? Tens realizado as faxinas necessárias? Ou tens fingido que está tudo limpinho?
Detectar sujeiras na casa do vizinho é mais cômodo. Enxergar e clamar contra a corrupção lá dos políticos parece hábito entre as conversas. Mas e as nossas pequenas ou grandes corrupções? Jesus denunciou nossa tendência de olharmos o cisco no olho do outro e esquecermos-nos de verificar a trave que está diante de nós. (*Mateus 7*).
Em nosso país, há um clamor pelo combate a corrupção. No entanto, vez por outra se vê um juiz assassinado, um defensor de causas ambientais morto por donos de madeireiras, um policial perseguido por aqueles que passaram apenas uma noite na prisão, um professor que é ridicularizado por assumir a difícil tarefa de realmente educar e deixar aquela filosofia do: “eu finjo que ensino e tu fingis que aprende”.
Dias atrás fui limpar e podar galhos de um limoeiro. Os espinhos em minhas mãos não tiraram a alegria do dever cumprido.
Cada um de nós deve saber quais os galhos secos do limoeiro da vida que precisam ser cortados. Também sabemos e sentimos os espinhos de dificuldades do dia-a-dia; porém jamais devemos esquecer dAquele que não enfrentou apenas pequenos espinhos, mas grandiosos cravos que traspassaram as mãos na cruz do calvário. Jesus fez isso para, com seu sangue, faxinar, limpar todos os nossos pecados. (1 João 1.7)
Com a força e o amor daquele que nos “torna justos” pelo perdão e mediante a fé, vamos igualmente lutar por justiça. Seria ilusão pensar que vai ficar tudo limpinho, mas certamente ficará melhor, ainda mais se começarmos no nosso coração.
(Pastor Ismar L. Pinz – Pelotas, RS).
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