Vida de americano – iPhone, iPod, iPad, iMac, i30, iBM, iNTEL.
Vida de brasileiro – iPTU, iPVA, iCMS, iSS, iNSS, iR.
São os “i”s fazendo parte da nossa vida. Alguns agradáveis, outros nem tanto.
Criado à imagem de Deus, o homem pôde desfrutar de um estado ímpar, inocente, inigualável. Mas não conseguiu reter esse ideal. Perdeu sua idoneidade ao se atirar insensata e inconsequentemente à ilusão plantada pelo diabo disfarçado de serpente: a arrogância de buscar uma igualdade com o Criador. Aí partir daí, tudo mudou. Não mais parecido com Deus, mas com Adão, o homem passou a experimentar uma vida indolente, indigesta, inconsistente.
O que resultou disso é inegável. Desde o nascimento já carregamos esta infecção e inflamação, uma verdadeira íngua, chamada “pecado”. Ele nos torna indisciplinados no jogo. Indispostos para fazer a vontade de Deus. Indignos de qualquer bem da parte do Criador.Inescrupulosos ao usar meios ilegais para obter vantagens. Infrutíferos na prática do amor e da tolerância. Faz os políticos inelegíveis.
O pecado nos torna inóspitos, companhias indesejáveis. Somos inconstantes, homens que não honram com sua palavra. Confiar em alguém torna-se uma incógnita: nunca sabemos onde vai dar. Pode ser até mesmo inconsciente, mas incomodamos. Nossas palavras e nossas ações são incoerentes. Incorremos em inimizades. Infringimos leis. Ira, inveja, inversão de valores, idolatrias, insanidades,infelicidades, infidelidades, insatisfações, insubordinações – eis nossas intermináveis e inumeráveis iniquidades.
Mas tudo isso não é irreversível.
Mesmo o “i” dos impostos podem ser bons se bem aplicados.
E até o “i” da tecnologia pode ajudar. É o caso do holandês de 49 anos que teve sua vida salva por iPhone, literalmente. Durante um assalto, foi alvejado por cinco tiros, mas apenas um chegou a acertá-lo... justamente em cima do iPhone, que estava no bolso da camisa. O homem afirmou que, após salvar sua vida, o iPhone ganhou um espaço de honra em sua casa, para lembrá-lo da frágil natureza da vida.
Sim, o “i” pode salvar também.
É o caso do inesquecível, incomensurável e inesgotável amor de Deus. O que leva um Deus infinito a amar seres finitos como nós dando o Seu único Filho para morrer na cruz? Tudo bem, é realmente inexplicável. Mas não dá para permanecer inerte ou incrédulo diante desta inaudita graça.
Essa é a tarefa da igreja. Ajudá-lo a erguer os olhos para o verdadeiro Imortal, o único Imaculado e Intercessor entre Deus e os homens, sempre incapaz de rejeitar aqueles que o buscam – aquele que, na carne, fez-se nosso Irmão, o Senhor Jesus. É certamente uminferno viver longe dele.
Inclua esse Deus em sua vida. Não seja irredutível. Entregue-se. Ele não é inacessível. Invista pesado em viver intensamente uma relação de amor e fidelidade com esse Deus. Até porque a vida daqui é apenas uma introdução para a inexaurível vida no céu.
Não é incrível?
(P. Júlio Jandt)
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