É uma festa da Igreja Católica Romana, que honra a presença real de Cristo na hóstia, celebrada sempre na quinta-feira, após o Domingo da Santíssima Trindade.
Diz a história que a freira Juliana (1230), numa visão, viu a igreja como uma lua cheia de uma mancha escura, ela viu nesta visão, a falta de uma festa. A seu pedido, Urbano IV instituiu a festa com indulgências. João XXII (1316-1334) acrescentou uma procissão na qual a hóstia, numa custódia, um recipiente especial contendo a hóstia, era carregada pelas ruas. Outros papas incrementaram as indulgências. As procissões logo tornaram-se exibições suntuosas de pompa eclesiástica e esplendor mundano. Apregoam-se milagres e mistérios.
Lutero considerou esta a mais nociva das festas medievais, enquanto que o Concílio de Trento gloriou-se nela como um “triunfo sobre as heresias”. Depois da Reforma, procissões de Corpus Christi foram proibidas em vários países, incluindo alguns onde predomina o romanismo.” (Lutheran Cyclopidia)
Infelizmente um país como o nosso reverencia um feriado baseado em uma festa que surgiu de uma visão ridícula que atravessou os séculos e se incorporou ao nosso folclore. Ruas enfeitadas, procissões e adoração da hóstia continuam em nossos dias. O “povo” é ensinado a se prender(confiar) em objetos, coisas e visões “piedosas” ao invés de confiar em Cristo como o seu único e suficiente Senhor e Salvador.
Agradeçamos a Deus que nos libertou de objetos, imagens, visões ou qualquer coisa que seja considerada como necessária para a nossa salvação.
Jesus Cristo oferece o seu corpo e seu sangue na Santa Ceia sem precisarmos adorar a hóstia, nem confiarmos em procissões para obtermos bênçãos de Deus. Obrigado, Senhor!!
(Baseado em escritos do teólogo, pastor e professor Raul Blum)
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