quinta-feira, junho 24, 2010
segunda-feira, junho 21, 2010
Culto Especial – 106 anos da IELB
No Ultimo Final de Semana realizamos um culto especial no qual celebramos os 106 anos da Igreja Evangélica Luterana do Brasil. A temática do culto foi baseada no texto de João 17.17-23, ‘Que todos sejam um’.
Na Mensagem, destacamos que ‘Ser Um’ conforme Jesus ora, é algo que só pode existir quando temos o Amor de Cristo em nosso Coração, pois; - Quando há União em Cristo, há comunhão de fé...; - Quando há União em Cristo, há o ‘Compatilhar de Experiências da Vida com Deus...’; - Quando há União em Cristo, pessoas se juntam para erguer as mãos e as vozes em louvor pelas bênçãos recebidas...; - Quando há União em Cristo, há também, Vida Nova.
Finalizamos destacando que o amor de Cristo por nós, nestes 106 anos da IELB, foi e sempre deverá ser, o motivo de vivermos em comunhão cristã na Igreja, e que esse amor que nos une a Deus seja o motivador para que nós paremos de construir cercas e muros, e passemos a construir pontes entre nós e nossos irmãos na fé.
Na ocasião, Carlos Augusto (foto), foi recebido por Profissão de Fé;
Carlos Augusto! Bem-Vindo à comunhão de nossa igreja. Que Deus o abençoe!
Em Passo Fundo-RS, Presidente da IELB desta missão de levar Cristo Para Todos
O presidente da IELB, Rev. Egon Kopereck destacou a união e o dever de levar a alegria da salvação em Cristo para todos os povos, na pregação feita no Culto dos 106 Anos. “No próximo dia 24 de junho a nossa querida IELB, completa 106 anos de atividades como Sínodo no Brasil. Sínodo é uma palavra que vem do grego e quer dizer, um grupo de pessoas viajando juntos”, afirmou o presidente. Ele destacou que essa é a nossa realidade e que somos um grande grupo de pessoas viajando juntos, na mesma direção, com os mesmos ideais e querendo chegar ao mesmo destino final.
Kopereck lembrou também as origens da fundação da IELB no Rio Grande dos Sul. “A CEL São João, da Colônia São Pedro, Morro Redondo, RS, completou, em 1º de junho, 110 anos, desde a sua fundação. Foi daquele começo que a Igreja Luterana, então ligada ao Sínodo de Missouri, se espalhou pelo solo gaúcho e depois no Brasil inteiro”, contou. O presidente lembrou ainda que em 24 de junho, no município de São Pedro do Sul, já contando com a representação de dez comunidades, foi então, oficialmente, fundado o Sínodo da Igreja Evangélica Luterana do Brasil. “Um grão de mostarda, uma pequena semente, lançada no solo brasileiro”, disse. Kopereck citou os números da IELB. “Hoje somos em torno de 234 mil luteranos, atendidos por 606 pastores, atendendo 508 paróquias, 1.447 congregações, além de mais 660 pontos de pregação. “Temos ainda 245 pastores, servindo em capelanias, em ministérios especiais ou aguardando chamado”, completou.
O Rev. declarou que muitas são as bênçãos de Deus sobre a nossa IELB. “Com o salmista podemos dizer: “Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres.” Sl 126.3. Kopereck também aconselhou todos a falarem do amor de Deus e do maior presente que recebemos, que é a Salvação em Cristo. “Como diz na leitura Vão e falem....sejam as minhas testemunhas, o sal da terra, o bom perfume de Cristo nesse mundo...” . Kopereck encerrou desejando que permaneçamos fortes, unidos e fortalecidos na fé para levarmos a missão da IELB a todos.
(Fonte: www.ielb.org.br)
terça-feira, junho 15, 2010
IELB – 106 anos
Queremos louvar a Deus por estes 106 anos celebrando cultos por todo o Brasil no próximo dia 20 de junho às 09:00.
Em São Luís, MA também teremos o culto especial de aniversário no mesmo dia e horário na Congregação Evangélica Luterana ‘Trindade de São Luís’.
terça-feira, junho 08, 2010
Copa do Mundo e Namoro
Uma partida de futebol é igual à relação no casamento: há paixão, amor, ódio, disputa, desentendimentos, torcida contra e a favor, e o jogo só funciona com dois times em campo sob regras e respeito. Amanhã começa o maior espetáculo do futebol e sábado é o Dia dos Namorados. São duas paixões que podem selar união ou desunião, alegrias ou tristezas, bênção ou desgraça. O presidente da África do Sul deveria saber disto, ele que joga contra três times e já pensa na quarta mulher. Uma delas não aguentou a deslealdade e fez um joguinho extra-oficial.
Referindo-se a Copa do Mundo na África, Nelson Mandela fez uma declaração que bem poderia ser sobre o casamento: "Devemos nos esforçar pela excelência do evento e, ao mesmo tempo, garantir que ele deixe benefícios para todo o povo". Ele, que viveu 27 anos na prisão sob o regime apartheid, soube vencer a injustiça racial com paciência e persistência. Um belo exemplo quando as relações políticas e sociais têm as mesmas bases da relação entre um homem e uma mulher no matrimônio - lealdade, respeito, compromisso, justiça, trabalho. Que são atitudes do amor. Mas quando este amor não é convocado, o apito do juiz provoca mais barulho do que as festivas cornetas africanas, e o jogo fica feio. Por isto a bagunça neste planeta, que precisa de um tremendo aparato de segurança contra a violência para manter a harmonia em torno da bola - a jabulani, que significa celebração.
E celebração é o que todos desejam nos esportes, no casamento, na família, na política, na sociedade. É o que Deus também quer. Afinal, o mundo é obra Dele. E nada mais festivo do que as maravilhas da África. Mas os contrastes deste imenso continente, sua pobreza, fome, guerras, tudo isto revela um mundo contraditório, onde a "bola da vida" jabulani rola no gramado da morte e da desilusão.
Mas foi Mandela quem disse, que "não há caminho fácil para a liberdade". É o que a Bíblia lembra: "Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência" (1 Coríntios 13). É o ágape, a bola perfeita fabricada por Cristo. É deste amor atitude que o mundo precisa - condicionamento espiritual que supera o egoísmo e as paixões inconsequentes, e transforma o futebol e o casamento em duradoura celebração.
Marcos Schmidt
pastor luterano
terça-feira, junho 01, 2010
Aborte esta idéia!
Uma primeira pesquisa nacional sobre o aborto, publicada na última semana, diz que uma em cada sete brasileiras entre 18 e 39 anos já o praticaram – no nordeste uma em cada 5. Quase metade destas mulheres é casada ou vive em união estável, não possui um perfil específico, fazem parte de todas as classes sociais, credos, com ou sem filhos.
O assunto é polêmico e mexe com convicções religiosas, filosóficas e cientificas, mas também aponta para um problema de saúde pública e envolve política e políticos; lembro do infeliz comentário apoiando a prática, do Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral em 2007, quando se referiu à procriação de moradores carentes de favelas como sendo “uma fábrica de marginais”. Uma linha de pensamento otalmente racional (e egoísta), tendo em mente Charles Darwin, pai da teoria da evolução que tratou da seleção natural, onde os fracos (embriões, fetos, pobres, doentes) são logo – para muitos, precisam ser – liminados. Criador do darwinismo social, Herbert Spencer em A Guerra Contra os Fracos, aponta para esta linha de pensamento: "Todo o esforço da natureza é para se livrar desses e criar espaço para os
melhores (...) Se eles não são suficientemente completos para viver, morrem, e é melhor que morram (...) Toda imperfeição deve desaparecer”(Pág. 54).
Se partirmos deste pragmatismo, quantos de nós teríamos sido jogados no saco de lixo? Eu teria sido um! É muito mais fácil adotar a postura do “aborte, esta ‘coisa’ não tem valor, nem vida é, será um ônus para todos”, do que assumir uma responsabilidade. Enquanto isso, se liminam incômodos, mas não marcas: físicas – muitas nem podendo mais engravidar, ou representando a quarta causa de morte materna – e psicológica – um fardo a carregar por muito tempo.
Devemos lutar pela vida e sua preservação, é direito e dever de todos! E
quando mães e pais esquecem e matam os seus, temos o maior exemplo daquele que independente das circunstâncias não quer bortar: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49.15).
Quando tinha todos os motivos para abortar: solteira, jovem, imatura,
correndo o risco de ter o casamento cancelado, sob acusação de raição,
Maria abortou a idéia. Deus também há muito já abortou a idéia de nos abortar do seu plano de salvação, por isso Simeão disse a Maria a mãe de Jesus – e a todas as mães e pais: — “Esta criança foi escolhida por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente” (Lucas 2.34) – agora depende de nós adultos, o que faremos com ela.
(Márlon Hüther Antunes - Teólogo e Pastor da Igreja Luterana – Maceió,AL)