quinta-feira, julho 29, 2010

Líder ateísta 'desbatiza' seguidores com secador de cabelo

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102_1844-00-aateu A "desvangelização" do secador de cabelo
Agora apareceu outro que está "desbatizando" gente com um secador de cabelo. Com o aparelho, ele retira toda a água lançada na cabeça para fazer o "desbatismo". A cerimônia foi exibida num programa de televisão nos Estados Unidos, quando Edwin Kagin, responsável pela cerimônia anti-cristã, criticou os pais pelo grave erro de batizar seus filhos sem que eles tenham idade para decidir. Afirmou que alguns casos de educação religiosa deveriam ser punidos por "abuso infantil". Ele percorre os EUA defendendo suas idéias na auto intitulada "guerra civil religiosa americana".
A "religião" deste cara é parecida com a história do cientista inglês Richard Dawkins, que seguidamente aparece na mídia. Ele declarou: "Meu grande sonho é a destruição completa das religiões". Ele faz palestras pelo mundo afora nesta obra da "desvangelização".  Outro, que já morreu, é Mohan Chandra Rajneesh, o Osho. Escreveu o livro "Osho, religiosidade é diferente de religião", onde desmoraliza o cristianismo, dizendo: "Mas porque todos deveriam carregar uma cruz? Você não pode encontrar nada mais para carregar? (...) Há coisas lindas para carregar: você pode carregar um violão. E se gosta de coisas muito pesadas - um velho piano - mas algo lindo, algo digno de um homem inteligente, não uma cruz".
Sempre acreditei que nós, cristãos, somos testemunhas de Jesus, e não advogados dele. Não precisamos defender Deus e muito menos atacar aqueles que não têm a mesma fé ou são ateus e até ridicularizam a nossa crença. A tarefa que temos sempre será esta, indicada por Jesus: Vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a obedecer a tudo o que eu tenho ordenado" (Mateus 28). Por isto, não vai ser um secador de cabelo, ou qualquer outro instrumento humano que conseguirá desfazer "a mensagem da morte de Cristo na cruz - loucura para os que estão se perdendo, mas poder de Deus para os que estão sendo salvos" (1 Coríntios 1.18).
Marcos Schmidt - pastor luterano 

quarta-feira, julho 14, 2010

"NO FUTEBOL, O BRASIL FICOU ENTRE OS 8 MELHORES DO MUNDO E TODOS ESTÃO TRISTES. NA EDUCAÇÃO É O 85º E NINGUÉM RECLAMA..."
(Senador Cristóvam Buarque)

terça-feira, julho 13, 2010

Deu no que deu

010835330-ex00 Esperar o quê de alguém que foi abandonado por uma mãe drogada e por um pai fichado na polícia 7 vezes? Criado pela avó, não teve uma família. O infortúnio deste goleiro está na mídia porque é a vida de gente famosa. Mas é uma história comum, banal - fruto de uma sociedade que não sabe mais onde enfiar tanta gente nos presídios, que se prende a si mesma em segurança atrás de muros, e que sofre a violência no próprio lar. 

Foi o ministro Gilmar Mendes que declarou num encontro sobre drogas, semana passada: "Só a Justiça não conseguirá vencer a guerra. Cada família, cada cidadão - somos todos responsáveis". Agora então a solução para salvar a sociedade está na família? E a solução para salvar a família? O psicanalista francês Charles Melman já alertou: "A instituição familiar está desaparecendo e as conseqüências são imprevisíveis". Isto todos percebem. O que se desconhece é a causa da falência do lar, ou seja, a ausência paterna. Segundo Melman, devido o declínio do referencial masculino na família, os jovens têm dificuldades para estabelecer um ideal de vida. Situação que evoca um desabafo do especialista: "Impressiona que antropólogos e sociólogos não se interessem por isso".

O desinteresse também é abordado pelo psicanalista brasileiro Rubens de Aguiar Maciel, ao afirmar que há descaso e desconhecimento científico sobre o tema "paternidade". Sustenta que o pai é figura fundamental na estruturação da personalidade da criança e de seu papel. "É função do pai, estabelecer limites à criança, passar a noção de ela não é o centro do Universo (...) O papel de pai é mais normativo, tem a ver com as obrigações morais que ele deve ter diante de sua família. Já a função dele é algo mais profundo, diz respeito ao mundo interno da criança, à sua personalidade, seu lado emocional."

Por isto então o único mandamento do Decálogo que contém uma promessa, este que trata da família "pai, mãe, filho". E por isto o recado do apóstolo:  "Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe (...) Faça isso a fim de que tudo corra bem para você, e você viva muito tempo na terra" (Efésios 6.1,3). Bruno, tragicamente, não teve pai nem mãe para obedecer e se dar bem na vida. Deu no que deu.

(Marcos Schmidt - pastor luterano em Novo Hamburgo, RS)